Mitos e Verdades sobre a Vasectomia, com o Urologista João Paulo Camarço
A Vasectomia é o procedimento que tem como objetivo a esterilização masculina. Durante a cirurgia, os canais deferentes, responsáveis pela circulação dos espermatozoides, são bloqueados.Apesar de ser um procedimento relativamente simples e pouco invasivo, muitos homens ainda se assustam com a possibilidade de uma intervenção cirúrgica na área genital. Isso faz com que esse tipo de cirurgia seja cercada de receios e mitos. A seguir, o Urologista João Paulo Camarço desvenda alguns deles:
Mitos e Verdades sobre a Vasectomia
- A Vasectomia deixa o homem com problemas de ereção. MITO. Este procedimento jamais causa impotência sexual! O homem continua tendo relações sexuais normalmente. Porém, sem fecundação;
- O homem vasectomizado tem sua libido comprometida. MITO. O procedimento não interfere na libido do homem, já que não provoca alteração hormonal alguma no organismo masculino;
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É possível reverter a cirurgia, mesmo após anos de procedimento. VERDADE. Quanto mais precoce a tentativa de reversão da Vasectomia, maiores são as chances de sucesso. Porém, após dez anos de procedimento, as taxas são modestas;
- Após a Vasectomia, a quantidade de sêmen diminui.MITO. Praticamente não há alteração na quantidade de líquido ejaculado, já que a maior parte do sêmen, vem das vesículas seminais e não dos ductos deferentes que foram cortados durante a cirurgia;
- A Vasectomia pode fazer surgir um câncer de próstata.MITO. Estudos recentes mostram que esse procedimento não é um fator de risco para o câncer de próstata;
- Os espermatozoides não são mais produzidos depois de uma Vasectomia. MITO. Eles continuam sendo produzidos normalmente e seguem o curso do canal até alcançarem o bloqueio imposto pela cirurgia. Ali permanecem até se tornarem um tecido morto e serem reabsorvidos pelo organismo;
- O pós – cirúrgico da Vasectomia é doloroso. MITO. Essa é uma cirurgia de pequeno porte, com incisão mínima na pele. Os sintomas de desconforto do pós operatório, podem ser facilmente minimizados, com analgésicos comuns. Recomenda – se repouso nos primeiros dias e retorno às atividades, tão logo o paciente sinta-se confortável.
Dr. João Paulo Camarço, Urologista, CRM – GO 10365.
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